Cigana Sarita

 
Em nossa casa trabalhamos com 3 ciganos, Cigano Pablo, Cigana Sarita e Cigano Wladimir.
esses 3 ciganos sempre nos ajudaram e sempre ajudaram a quem precisa, é uma coisa muito linda, eu posso até dizer mágica! pois não vejo explicação para coisas são místicas e misteriosas como essas.  
                    Sarita

Cigana Sarita


Artigos esotéricos e para decorações em  Picking Dreams

Sarita é uma cigana jovem, de origem espanhola e que gosta de roupas coloridas, mas suas cores preferidas são o verde, o vermelho e o amarelo.

Ela usa muitos colares e anéis, todos eles com rubis.

Na cabeça, usa uma tiara de floremelhas.

Não dispensa suas castanholas nem o pandeiro com fitas coloridas penduradas.

Quando Sarita incorpora, coloca imediatamente argolas grandes e douradas, porque ela afirma que suas argolas são o equilíbrio mental das pessoas com quem com ela trabalha.

Sarita tem muitos segredos, que poucas pessoas conhecem.

Uma característica marcante das pessoas que incorporam esta cigana está relacionada com o amor.

Normalmente, são pessoas que vivem vários relacionamentos amorosos, mas que não tem muita sorte no amor.

São também pessoas muito sensíveis, do tipo "com os nervos à flor da pele".

Quem incorpora Sarita, e quem não incorpora mas tem esta cigana na aura, não pode esquecer de colocar uma oferenda para ela, pelo menos duas vezes no ano.

Era morena, de cabelos e olhos pretos.

Usava os cabelos presos em uma trança que caía pelo lado esquerdo do pescoço, indo até a cintura, e que tinha as pontas enfeitadas com fitas finas coloridas.

SUAS ROUPAS

Sarita usava blusa vermelha, curta, com mangas bufantes.

Na cintura levava uma faixa de várias cores.

A saia era feita até a metade com pano estampado; o resto era de pano liso amarelo, montado em babados cujas barras eram recortadas em bicos.

SEUS ADEREÇOS

Ela usava na cabeça um lenço estampado, predominando o amarelo-ouro; em dias de festa punha em cima do lenço uma tiara de flores vermelhas.

No pescoço ela trazia muitos colares de pedras em várias cores, predominando a vermelha.

Nas orelhas usava grande argolas de ouro; no dedo indicador da mão direita, um anel de ouro com um rubi e no mesmo dedo da mão esquerda, um anel de ouro com um topázio amarelo.

SUA MAGIA

Para unir um casal com filhos que se separou a cigana Sarita costumava fazer o seguinte: em um pote de barro com tampa ela colocava água de rio e triturava a semente do timbó-mirim (ou anileira verdadeira), produzindo uma água azulada (também se pode utilizar anilina azul para confeitos).

Nessa água ela colocava um papel com o pedido para juntar o casal, adicionava açúcar e um punhado da erva amor-agarradinho e, então, tampava o pote.

Em seguida, acendia duas velas amarelas em cima da tampa e dizia:

"Junte estas pessoas novamente, Santa Sara, pois eles tem (dizia o número de filhos) filhos que não pediram para vir ao mundo."

Ela repetia esse pedido por sete dias seguidos.

Depois, enterrava o pote próximo de uma arvore frondosa e frutífera.

A fruta da sua preferência era maçã vermelha, e a fase da lua era a cheia

cigano Pablo

Vivi nesta terra a muito e muito tempo atrás.

Quando vivo, chefiava uma tribo de ciganos que na maior parte do tempo acampava pelas terras de Andaluza, como em minha tribo as tradições eram passadas de geração para geração e de pai para filho, herdei a chefia da tribo ainda jovem de meu pai.

Aprendi tudo que era necessário aprender com os antigos da tribo, que para nós ciganos, são as pessoas mais sábias sobre a face da terra.

Durante o tempo em que chefiei a tribo sempre recorri a eles em busca de sabedoria para solucionar problemas ou quando tinha dúvidas ou quando necessitava tomar qualquer decisão que fosse de maior responsabilidade, nunca gostei de tomar qualquer decisão, sem antes consultar a sabedoria dos antigos.

Quando nasci, fui prometido como todos os ciganos a filha de um dos ciganos da tribo, crescemos juntos e aprendemos a gostar um do outro e assim foi até atingirmos a idade necessária para contrairmos o matrimonio, enquanto isso aprendi com os antigos, todos os truques e todas as magias ciganas.

Tornei-me um grande conhecedor de magias e adquiri um pouco da sabedoria dos antigos.

Chegada à época das núpcias, casamo-nos aos quinze anos de idade, aprendemos juntos como liderar a nossa tribo.

Tivemos três filhos machos.

Segundo a tradição todos foram prometidos e assim seguimos nossos caminhos, com muita alegria e muita fartura.

Trabalhávamos arduamente cada um em seu oficio em prol da coletividade.

Com os filhos crescendo e a nossa felicidade a largos passos, começaram os problemas, o meu primogênito, ao qual cabia substitui-me na liderança da tribo, resolveu rebelar-se contra a nossa tradição, não querendo aceitar o acordo de núpcias feito entre nossa família e a de sua prometida, assim causando um conflito na tribo, como se não bastasse, resolveu envolver-se com outras moças da tribo, causando o desagrado de todos os homens que já se estavam como ele prometidos a essas moças, até que seus atos o levaram a um conflito direto com um dos jovens da aldeia, e pelas leis da tribo, levaram a um duelo pela honra.

Eu já sabia de antemão como terminaria esse duelo, pois, com a sua revolta, o meu filho não quis aprender comigo a arte de duelar, com isso encontrava-se despreparado para o duelo.

Vendo-me com grande dor no coração por saber-me impotente em relação ao fato de também se fazer cumprir a lei da tribo (essa lei nunca havia sido utilizada na tribo).

Tornei-me introspectivo e voltei-me para os antigos em busca de consolo. Sabendo os antigos pelo grande amor que nutria por meu primogênito, mostraram-me que havia uma maneira não muito ortodoxa de poupar o meu filho da morte certa, porem, sendo um bom lutador e tendo o conhecimento da magia do duelo, sabia também que não deveria vencer o jovem.

Assumi o lugar de meu filho (deveria morrer em seu lugar).

E assim fiz, desencarnei nas mãos de um jovem cigano irado com o fato de meu filho ter desonrado a sua prometida.

Deixei em desgraça uma jovem mulher e três filhos rezando a Santa Sara para que cuidasse de todos.

Durante o tempo que me foi permitido velar por minha tribo e minha família, fiquei ao lado de todos tentando colocar algum juízo na cabeça de meu filho, esperando que depois do fato acontecido ele resolvesse aceitar o seu destino, mesmo depois de tudo o que fiz, esse meu filho ainda se rebelou com o que fiz, continuou em sua busca de algo que nem ele sabia o que era.

Nessa sua busca desse algo, foi levando em seus passos o meu segundo filho, que sem o pai, estava completamente envolvido pelo irmão mais velho, tentei de todas as maneiras que pude e me foi permitido, influenciar ao primogênito o sentido de dever, não conseguindo meu intento e vendo que o meu tempo estava se escoando, fiz o que qualquer pai amoroso faria, mudei o meu objetivo para o segundo filho, que com mais jeito que o mais velho aceitou tudo o que eu pude passar para ele.

Descobri então que com o segundo filho, tudo era mais fácil, pois, este já trazia de berço todos os dons que me foram passados por gerações, então investi neste, sempre com o intuito de regenerar o mais velho, indicando ao mais novo o caminho dos antigos, fiz com que este filho conseguisse com o seu carinho trazer o mais velho de volta, pois o segundo filho mostrou-se mais sábio que o pai e abrindo os olhos do primeiro filho o trouxe para o seio da tribo.

Depois de regenerado o meu primeiro filho retomou o seu lugar na tribo, ocupou o meu lugar, o qual o meu segundo filho controlou com muita sabedoria, ate a volta do irmão.

Ai eu pude seguir o meu caminho no astral ate o dia em que pude tornar a encontrar a minha amada, e voltar a montar a minha tribo no astral.

cigano Wladimir

Wladimir usava roupas diferentes, conforme a fase da lua.

O detalhe constante nessas roupas é que a calça era sempre da mesma cor do colete de veludo que ele vestia por cima da blusa.

Na Lua cheia ele usava blusão vermelho com colete e calça azul-turquesa; na Lua crescente, blusão branco, colete e calça brancos rebordados com fios de prata;

na Lua nova, blusão azul-turquesa, colete e calça vermelhos rebordados com pedras coloridas; e,

na Lua minguante, blusão branco de mangas compridas, colete e calça marrons e uma faixa branca na cintura.

Em todas as fases da Lua ele usava na cintura uma faixa branca, na qual trazia o seu punhal de prata.

SEUS ADEREÇOS
O lenço que Wladimir usava na cabeça era de cores diferentes, conforme a fase da Lua.
Era azul na Lua cheia, branco no quarto crescente e vermelho na Lua nova.

Na orelha esquerda ele trazia uma argola de ouro e, no pescoço, um cordão de ouro com um medalhão antigo de seu clã.

SUA MAGIA
O Cigano Wladimir aprendeu a tocar violino com seis anos de idade.

Hoje, quando chega à Terra como espírito,pede logo o seu violino e começa a tocar antigas músicas eslavas.

Um detalhe importante: quem tem esse Cigano na aura não precisa saber tocar violino, pois, ao chegar, ele traz a essência da música.

Esse é o mistério de Wladimir.