Cigana Sarita

Povo Cigano

Os ciganos são um povo nômade amante da música, das cores alegres e da magia, que foi expulso por invasores árabes há quase 3 mil anos da região noroeste da Índia, onde hoje é o Paquistão. Depois de vagar pelas Terras do Oriente, os ciganos invadiram o Ocidente e espalharam-se por todo o mundo. Essa invasão foi uma das únicas na história da humanidade que foi feita sem guerras, dor ou derramamento de sangue. Trata-se de uma invasão cultural e espiritual e ao contrário do que muitos pensam, o Povo Cigano é que foi perseguido, julgado e expulso ao longo do seu pacífico caminhar.
O que não se sabe ainda é se esses eternos viajantes pertenciam a uma casta inferior dentro da hierarquia indiana (os parias) ou de uma casta aristocrática e militar, os orgulhosos (rajputs). Independente de qual fosse seu status, a partir do êxodo pelo Oriente, os ciganos se dedicaram com exclusividade a atividades itinerantes: como ferreiros, domadores, criadores e vendedores de cavalo, saltimbancos, comerciantes de miudeza e o melhor de suas qualidades que era a arte divinatória. Viajavam sempre em grandes carroças coloridas e criaram nomes poéticos para si mesmos.
São mais de 15 milhões de ciganos em diferentes pontos da Europa, Ásia, África, América, Austrália e Nova Zelândia. Quase sempre os ciganos eram bem recebidos nos países onde chegavam. Os chefes das tribos apresentavam-se de forma pomposa, como príncipes, duques e condes (títulos, aliás inexistentes entre os ciganos). Diziam-se peregrinos cristãos vindos do Egito e, assim obtinham licença das autoridades locais para se instalarem.
Na Moldávia e na Valáquia (atual Romênia), os ciganos foram escravizados durante trezentos anos; na Albânia e na Grécia pagavam impostos mais altos. Na Alemanha, crianças ciganas eram tiradas dos pais com a desculpa de que “iriam estudar”, enquanto a Polônia, a Dinamarca e a Áustria puniam com severidade quem os acolhesse. Nos países baixos inúmeros ciganos foram condenados à forca e seus filhos obrigados a assistir à execução dos pais para que assim aprendessem a “lição de moral”. Apenas no país de Gales eles tiveram espaço para manter parte das suas tradições e a língua. Na região de Andaluzia (Espanha), encontraram facilidades e estabeleceram-se. Mesmo assim, durante a inquisição católica, vários deles foram expulsos pelos tribunais do Santo Ofício.
Rotulados injustamente como ladrões, feiticeiros e vagabundos, os ciganos tornaram-se um espelho onde os homens das grandes cidades e de pequenos corações expiaram suas raivas, frustrações e sonhos de liberdade destruídos.
Pacientemente, este povo diferenciado, continuou sua marcha e até hoje seus estigmas não sararam. O homem moderno ainda não aprendeu a viver e deixar viver. Diferente continua sendo o sinônimo de inimigo. Mas a “alma cigana” perfuma o lugar por onde passa. O Povo Cigano é guardião da LIBERDADE.
A vida é uma grande estrada, a alma é uma pequena carroça e a Divindade é o Carroceiro.
Com valores muito diferente dos nossos, os ciganos estão longe de querer o poder e não fazem a mínima questão de ascender na escala social. Os “golpes” que aplicam nos “gadjé” (nome dado aos não ciganos) são mais um meio de provar sua superioridade do que um jeito de enriquecer fácil. É também em nome dessa superioridade (cujas raízes estão em lendas como a de que os ciganos seriam filhos da primeira mulher de Adão, Lilith, e, portanto, livres do pecado original) que eles não aceitam de modo algum ser empregados dos “gadjé” e apegam-se a antigas profissões artesanais que caracterizam suas tribos e são ensinadas desde cedo às crianças.

A família é a base da organização social dos ciganos, não havendo hierarquia rígida no interior dos grupos. O comando normalmente é exercido pelo homem mais capaz, uma vez que os ciganos respeitam acima de tudo a inteligência. Este homem é o Kaku e representa a tribo na Krisromani, uma espécie de tribunal cigano formado pelos membros mais respeitados de cada comunidade, com a função de punir quem transgride, a rígida ética cigana. A figura feminina tem sua importância e é comum haver lideranças femininas como as phury-day (matriarca) e as bibi (tias-conselheiras), lembrando que nenhum cigano deixa de consultar as avós, mães e tias para resolver problemas importantes por meio da leitura da sorte.
O misticismo e a religiosidade, fazem parte de todos os hábitos da vida cigana. A maior parte deles acredita em um único deus (Dou-la ou Bel) em eterna luta contra o demônio (Deng). Normalmente, assimilam as religiões do lugar onde se encontram, mas jamais deixam de lado o culto aos antepassados, o temor dos maus-olhados, a crença na reencarnação e na força do destino (baji), contra a qual não adianta lutar. Quase todos são devotos de “Santa Sara”, que é reverenciada nos dias 24 e 25 de maio, em procissões que lotam Lês Saints Maries de La Mer, em Camargue, no Sul da França.
A sexualidade é outro ponto importante entre os ciganos. E, ao contrário do que se imagina, eles têm uma moral bastante conservadora. Alguns mitos antigos falam da existência das mães-de-tribo, que tinham um marido e um “acariciador”. Outros falam das gavalies de la noille, as misteriosas noivas do fim de noite, com quem os kakus se encontravam uma única vez, passando desde então, a ter poderes especiais. Mas o certo mesmo é que os ciganos se casam cedo, quase sempre seguindo acordos firmados entre as duas famílias. Não recebem nenhum tipo de iniciação sexual e ter filhos é a principal função do sexo. Descobrir os seios em público é comum e natural, mas nenhuma mulher pode mostrar as pernas, pois da cintura para baixo todas são merimé (impuras). Vem daí a imposição das saias compridas e rodadas para as mulheres, que também são proibidas de cortar os cabelos, e nunca sentam à mesma mesa que os homens. Ironicamente, como praticantes da magia e das artes divinatórias, são elas que cada vez mais assumem o controle econômico da família, pois a leitura da sorte é a principal fonte de renda para a maioria das tribos. O resultado é uma situação contraditória, em que o homem manda, mas é a mulher quem sustenta o grupo.


 

 

A CULTURA

A cultura dos ciganos, representada por um conjunto de tradições e crenças, está em fase de constante mudança e, em alguns casos, está se desagregando de maneira irreversível perante a hegemonia da cultura da sociedade sedentária. Existem algumas mudanças que permitem prever um caminho em direção a uma tomada de consciência difundida entre Rom, Sintos e Gitanos. No plano social e político, no decorrer dos últimos anos, foi-se delineando um amadurecimento, que resultou no surgimento de formas associativas e de movimentos de âmbito internacional.
Na metade dos anos 60, aconteceu a fundação da União Internacional Romaní, seguida pelo surgimento de numerosas Organizações Ciganas, que apareceram no decorrer dos últimos 30 anos defendendo a causa da minoria cigana e tutelando sua cultura. Algumas delas contam com a participação conjunta de ciganos e gadjê, outras são geridas exclusivamente por membros das diversas comunidades ciganas.
Os ciganos viveram e vivem diante de uma realidade complexa e às vezes difícil de decifrar.

Em meio a situações de desagregação social e à perda de identidade, surgem sinais contrapostos de esperança e de renovação que testemunham uma rebelião contra um destino amargo.
A defesa do direito à diferença; uma diferença que, no caso dos ciganos, pode conter aspectos que para muitos são difíceis de entender e de compartilhar. É preciso ter consciência de que tais formas de “desvio social” não são peculiares à cultura romaní, mas frequentemente, são consequência da secular rejeição oposta a eles pelas sociedades circunstantes.
Os ciganos constituem talvez o último desafio a um modelo de vida voltada à especulação e ao cimento: o futuro deles depende da boa vontade dos povos vizinhos. Eles continuarão a existir na medida em que a sociedade dos gadjê (não ciganos) não ficar indiferente às suas ansiedades, a seus problemas e às suas aspirações.

A LEITURA DAS MÃOS

As linhas das mãos, tem grande importância, a saber:

Por toda energia que conduzem e alimentam
Por elas correm chaves que desvendam o futuro, o presente e o passado
São expressões mutáveis
Revela o comportamento e personalidade do indivíduo
São quatro as linhas principais: do destino, da vida, da cabeça e do coração
Quando uma linha é forte, bem marcada e com poucas divisões e sinais, significa que a energia que por ali corre e normal e repleta de vitalidade
Quando a linha é fraca e com outras demais difusas, significa que a energia é lenta e com vários obstáculos em questão.
LINHA DA VIDA
Passa informações sobre nossa saúde e também sobre o modo como lutamos pelo sucesso.
Normal: Quando seu traçado é bem definido e regular, caracteriza pessoa equilibrada e saudável.
Interrompida: Quando há falhas no seu traçado, indica problemas de saúde ou mudanças radicais na vida.
Em cadeia: Quando o traçado lembra os elos de uma corrente, indica grande inteligência e saúde frágil.
Ramificada: Quando a linha é cortada por traços ascendentes, voltados na direção dos dedos, promessa de riqueza e felicidade. Quando os tracinhos são descendentes, voltados para o pulso, possibilidade de desgostos e sacrifícios.
Dupla: Identifica pessoas com capacidade de se recuperar das doenças e de agir com segurança nas situações difíceis.
LINHA DA CABEÇA
Representa inteligência, criatividade e capacidade de concentração.
Longa: Quando se estende até o pulso, indica pessoa calma, inteligente e responsável.
Curta: Quando não chega até o pulso é porque a pessoa é dispersiva e um pouco limitada intelectualmente.
Em cadeia: Quando seu traçado lembra os elos de uma corrente, indica pessoa nervosa, que pode ter problemas de saúde derivados de pressão alta.
Ramificada: Se ela é cortada por traços ascendentes que se voltam na direção dos dedos, indica bons pensamentos e capacidade de tomar decisões acertadas. Se os traços são descendentes, voltados para o pulso, indicam possibilidade de remorso por decisões tomadas sem reflexão.
Chegando até o Monte da Lua: Define pessoas com tendência ao alcoolismo e outros vícios e a práticas esotéricas não recomendáveis, como a magia negra.

LINHA DO CORAÇÃO
Reflete as nossas tendências emocionais e afetivas.
Normal: Quando seu traçado é regular e bem definido, revela pessoa generosa, simpática, cordial e amorosa.
Grossa: Pessoa ciumenta e aventureira. Quanto mais destacado for o seu traçado, maior o indício de que ela se deixa levar mais pela emoção do que pela razão.
Fina: Identifica aquelas pessoas que, quando estão apaixonadas, se entregam totalmente, esquecendo até as regras morais.
Em cadeia: Quando seu traçado lembra os elos de uma corrente, é sinal de vida amorosa complicada.
Ramificada: Se essa linha é cortada por pequenos traços ascendentes, que sobem em direção aos dedos, é sinal de pessoa de temperamento alegre e sempre disposta a ajudar os outros. Os tracinhos descendentes, que seguem em direção ao pulso, são sinais de inimizades e obstáculos à realização amorosa.


 

 

Magia para afastar brigas e desentendimentos na vida amorosa.



Material: 2 velas ciganas, açúcar cristal, sete tipos de doce(sem papéis),três rosas brancas, mel, uma carta com seus pedidos contendo os dois nomes de batismo e data de nasc, 7 pedaços de fita branca, 7 folhas de louro, erva doce(sementes), 7 varetas de incenso de rosas brancas ou amarelas, 1 pratinho, 7 papéis com os dois nomes escritos.

Coloque no centro do prato a carta cubrindo com o açúcar, coloque as duas velas bem juntas em cima,(amarre com a fita os nomes nos doces, um cada um)e coloque em volta das velas com uma folha de louro em baixo de cada um, coque as rosas ao seu gosto, salpique a erva doce por cima de tudo, regue com mel,
acenda os incensos em volta, acenda as velas e peça aos ciganos Pablos e Sarita que afastem toda energia negativa , todas as brigas e desentendimentos do relacionamento, e tragam a luz e a harmonia para o relacionamento,e que vcs caminhem juntos com amorassim como eles.Faça três orações mentalizando paz na relação,pedindo proteção ao povo cigano e Santa Sara Kali e aos Ciganos Pablo e Sarita.